Daquele encontro para um próximo foi um pulo. No sábado seguinte Arthur apareceu no prédio
de Ana para o seu primeiro encontro com ela, a levou a um restaurante
vegetariano e de lá seguiram para um cinema queriam ver o mais recente filme de
Cavinsky...”O amor rarefeito”. Um filme cheio de boas críticas da imprensa
especializada, nele Nigel apaixona-se por Helga uma polonesa em meio a uma
guerra que assola o país em plena 2 guerra. Ana saiu visivelmente contrariada
do cinema depois de ver a protagonista morrer nos braços de seu amor. Ela era
uma espiã do governo polonês e tinha como missão matar a mãe de Nigel, uma
importante informante do serviço secreto alemão. O que mais chamou atenção de
Arthur é que Nigel tinha apenas 18 anos quando se apaixonou por Helga na época
com 35 anos.
Os dois saíram calados do cinema talvez ainda em função do
impacto daquela trágica história de amor frustrado até que Ana dispara: “Uma
das funções do amor é a frustração?” e mesmo tendo sido pego de surpresa pela
inesperada pergunta de Ana, Arthur lhe responde: “ O amor talvez seja a melhor
maneira de Deus nos mostrar que apesar das frustrações ele ainda consegue nos
redimir de nós mesmos”.
Os 2 permaneceram calados durante o trajeto até o carro dele
. Dentro do carro não agüentando de tanto desejo Ana se entregou a Arthur ali
mesmo e ao chegar ao apartamento dele fizeram um sexo furioso e incansável
durante toda a noite, os corpos se entrelaçaram em uma dança de braços, pernas
e genitálias, o gozo, o êxtase se misturaram ao suor daqueles corpos exaustos
de tanto prazer e no dia seguinte quando Arthur acordou percebeu que se
encontrava sozinho, no lugar de Ana apenas uma grande poça de suor ocupava o
espaço que antes fora dela na cama e do lado do criado-mudo um bilhete: “Foi
ótimo me sentir viva de novo, sentirei saudades, Ana”.
Obs: Imagem retirada do Google.
Também me senti frustrado com o final. Rs
ResponderExcluirBeijo!