MULHERES DE LUZ

O cinema (ou cinematografia), abreviação de cinematógrafo, é a técnica de projetar fotogramas (quadros) de forma rápida e sucessiva para criar a impressão de movimento ("kino" em grego significa movimento e "grafos" escrever ou gravar), bem como a arte de se produzir obras estéticas, narrativas ou não, com esta técnica. Ele é simultaneamente arte, técnica, indústria e mito.
O cinematógrafo era uma máquina de filmar e projetor de cinema, invento que tem sido atribuído aos irmãos Auguste e Louis Lumiére mas que na verdade foi inventado por Léon Bouly, em 1892, que teria perdido a patente, de novo registada pelos Lumière a 13 de Fevereiro de 1895.

O tema desse próximo post diz respeito a uma das minhas grandes paixões, que é o cinema e suas sedutoras protagonistas. A sétima arte exerce uma grande influência em minha construção cultural e acredito que isso não seja diferente com vocês, não é mesmo? A vida é feita de um grande mosaico de sensações e momentos, e esta arte contribui de forma significativa para a construção da formação pessoal de cada um de nós. Quantas vezes assisti a filmes que não apenas me emocionaram como também despertaram em mim o senso crítico, o olhar apurado sobre determinado assunto, e me fizeram entrar em várias situações de questionamento pessoal. Acredito verdadeiramente que somos a soma de todos os valores aprendidos e apreendidos ao longo de nossas vidas. A sétima arte possui vários papéis dentro da sociedade: serve para contestar, despertar a indignação, fazer refletir, emocionar e nos entreter. Tem um papel de suma importância, uma vez que desperta no ser humano o poder de pensar e repensar a sociedade em que vive. Através de gerações, os filmes têm desempenhado o grande papel de passar a limpo as verdades mais inconvenientes e ajudar na construção da consciência crítica dos indivíduos. As mulheres do cinema mostraram, mostram e continuarão a mostrar a evolução da espécie neste segmento e são um retrato fidedigno da vida. Se antes se mostravam mais recatadas, retraídas, submissas e consequentemente até mais ingênuas, o que vemos hoje é a representação de uma mulher forte, imperiosa, altiva, cheia de vontades, dinâmica, independente e realizada. O sexo “frágil” de hoje, ao contrário de muitas que foram retratadas no passado no cinema, não se cala, nem se dobra, não aceita o que não lhe convêm, tem voz para gritar e se fazer ouvir. Nem todas foram ou são Bettes, Joans, Marlenes e Gretas, algumas foram bem mais subservientes e neutralizadas pela força quase brutal da figura masculina. Algumas desafiaram costumes, etiquetas, e mostraram em suas vidas, tanto artísticas como na vida real, que era possível impor suas vontades, excentricidades e ainda assim se fazerem ouvir. Este post é dedicado a tantas que, com graça, beleza, magnetismo, carisma e acima de tudo muito talento, deixaram e deixam suas marcas registradas nas películas e garantiram seus lugares no olimpo das grandes mulheres. Fortes e inesquecíveis personagens e cidadãs do mundo, retratando o meio em que viviam e vivem, seus amores e dores. Elas exerceram e continuam exercendo um grande fascínio em milhões de pessoas mundo afora. Saudemos a genialidade e a capacidade delas, que deram, dão e continuam dando uma contribuição ímpar ao cinema e consequentemente à construção de uma sociedade mais rica, pensante e, por que não dizer, mais feliz? Divirtam-se.

Não deixem de conferir o vídeo abaixo, que relembra as grandes atrizes que Hollywood já teve, desde o início do cinema mudo até os dias de hoje:

Texto: Edilson Cravo
Arte: Pierre Willemin, sobre imagens extraídas do Google Imagens